Primeiro José Reinaldo, agora Vidigal…

  
Marco D’Eça – 

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) foi mais explícito, e escreveu até artigos sobre o assunto.
Agora é a vez do ex-ministro Edison Vidigal.
De acordo com o jornalista e historiador Benedito Buzar, Vidigal tem buscado uma reaproximação com o ex-presidente José Sarney (PMDB). 

A movimentação dos dois próceres da chamada “Frente de Libertação do Maranhão”, que elegeu Jackson Lago (PDT) em 2006 e plantou as bases para a vitória de Flávio Dino (PCdoB) em 2014, revela uma estranha situação no grupo hoje liderado pelo comunista.

O que esperam Tavares e Vidigal com a tentativa de aproximação com Sarney.

Como se conhece da história, tanto Tavares quanto Vidigal alcançaram pelas mãos de Sarney o sucesso na vida pública que escolheram. O primeiro foi tudo o que quis na vida política, chegando ao governo do Maranhão em 2002. O outro, optou pela carreira no Judiciário, e chegou ao comando do Superior Tribunal de Justiça.

E o rompimento foi uma decisão unilateral, tanto de José Reinaldo quanto de Vidigal.

O ex-governador, após eleito, decidiu lutar contra o ex-padrinho, atuando fortemente em 2006, 2010 e 2014 para derrotar o grupo do qual fez parte a vida inteira. Na esteira de Tavares, Vidigal também, foi mordido pela mosca azul e aceitou ser usado no chamado “consórcio de candidatos” criado em 2006.

Que razão move os dois neste momento?

O que leva José Reinaldo a propor um pacto pelo Maranhão com seu ex-padrinho? E o que motivou Vidigal a tentar uma reconciliação com Sarney.

O curioso é que a movimentação dos dois ex-amigos parece mostrar um distanciamento do núcleo de poder que hoje gravita em torno de Flávio Dino. E se dá exatamente quando o próprio Dino também parece movimentar-se em outras direções.

Mas esta é uma outra história…

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