Na contramão do enfraquecimento de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) junto à sua base política na Câmara Municipal de São Luís e à fadiga do gestor, a direção estadual do PDT tenta reerguer e dar novo gás ao prefeito.
No último fim de semana, por exemplo, a sigla trouxe para São Luís o presidente nacional do PDT, ex-ministro Carlos Lupi, que assegurou tratar-se de prioridade do partido a reeleição de Júnior na capital.
Lupi afirmou que Edivaldo Holanda é uma das maiores lideranças do PDT no país, e peça importante para a continuidade do projeto político da legenda. Ele garantiu que haverá total empenho do PDT na capital durante a disputa que se aproxima e confirmou envolvimento na “missão”.
Missão, contudo, que parece remar contra a maré. Edivaldo atravessa crise política na capital, e os efeitos até aqui são desastrosos para qualquer pretensão eleitoral.
O esfacelamento de sua base no Legislativo Municipal, o distanciamento de partidos políticos que foram importantes para a sua eleição em 2012, a exemplo do PSB, e a subserviência ao PCdoB, fez com que se levantasse em torno de si um cenário amplamente desfavorável no último ano de Governo.
Edivaldo isolou-se politicamente, deixou de cumprir acordos com aliados, e como bem definiu o experiente vereador Francisco Carvalho (PSL), não conversa com a classe política sobre “absolutamente nada”.
Estranho, para quem pense, queira e busque a reeleição, insista ou não o seu partido político.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão