Oposição inicia 2016 enfraquecida na Assembleia Legislativa

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Adriano e Andrea não chegaram a consenso sobre liderança

Por mais que o PMDB tente passar a ideia de que não há crise entre os seus membros e os deputados do PV na Assembleia Legislativa, como destacou nota oficial ontem assinada por Roberto Costa (PMDB), a relação não ficou tão “saudável” assim.

O PV, dos deputados Adriano Sarney, Edilázio Júnior, Hemetério Weba e Rigo Teles, pode perder espaços na Mesa Diretora e nas comissões técnicas da Casa, o que provocou ainda mais insatisfação.

Depois da sessão solene de hoje, que marcará a reabertura dos trabalhos no Legislativo, o partido lançará uma nota sobre o tema.

A insatisfação se deu porque no fim do ano passado, deputados do PV, PMDB e do PTN [Sousa Neto, agora no PROS], assinaram um documento compactuando a formação de um novo bloco parlamentar. Adriano Sarney seria o líder do bloco. Max Barros (PMDB) foi o único a não ter assinado o documento.

Edilázio Júnior e Sousa Neto não compõem o mesmo bloco
Edilázio Júnior e Sousa Neto não compõem o mesmo bloco

Andrea Murad, contudo, defendeu a tese – já no início deste ano -, de que a liderança fosse escolhida por votação.  Começou aí o embaraço entre ela, Roberto Costa e o PV.

Ontem, de forma surpreendente, Andrea Murad e Roberto Costa oficializaram o bloco de oposição com a participação apenas do PMDB e PROS. O PV ficou de fora.

Andrea ficará na liderança. Roberto deve alcançar vaga na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e indicará outro membro para a Mesa.

A CCJ, neste caso, permanecerá com votos apenas governistas, uma vez que Costa é da base de Dino. Já Andrea, deve ser neutralizada por um bloco que nada terá de oposição.

Desconstruiu assim, a unidade que tanto era buscada na oposição, que já inicia 2016 enfraquecida no legislaivo.

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