Falta gestão, Flávio Dino…

Flávio Dino 2O relatório da revista Valor Econômico, que aponta queda de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão – a primeira queda dos últimos anos -, só atesta a incapacidade administrativa do governador Flávio Dino (PCdoB).

Eleito sob o discurso do “novo e da mudança”, Flávio Dino inchou a administração pública com a contratação de terceirizados, desestruturou a rede estadual de Saúde – e basta ir a uma UPA ou qualquer outra unidade estadual para comprovar -, não valorizou os servidores públicos [conseguiu na Justiça cortar 21,7% do salário de servidores do Judiciário (reveja aqui)] e não deu continuidade a importantes programas de Governo da gestão passada.

Político, e não gestor, Flávio Dino se preocupa em boa parte do tempo em contrapor adversários e em costurar articulação política nos municípios para as eleições 2016.

Dá sustentação política a aliados em alguns municípios, a exemplo do que faz pelo deputado Marco Aurélio (PCdoB) em Imperatriz – algo que disse que jamais faria logo após ter sido eleito -, e ataca aqueles que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), também por interesse político, uma vez que ele teme o PMDB no poder.

A queda do PIB no Maranhão é emblemática. Ela interrompe uma série histórica de crescimento no estado. Na gestão Roseana Sarney (PMDB), por exemplo, o Maranhão chegou a tornar-se a 16ª economia do país. O último dado oficial foi apresentado pelo IBGE em 2014 e diz respeito ao ano de 2012. Naquela oportunidade o PIB havia saltado de R$ 52,1 bilhões em 2011 para R$ 58,8 bilhões.

Em 2015, contudo, a queda foi abrupta.

Dino paralisou as obras financiadas com recursos do BNDES, aumentou impostos como o ICMS e a taxa de licenciamento de veículos, que recebeu elevação de 88% e assistiu quase que inerte ao fechamento de empresas em todo o estado.

No ano passado, quando este blog e outros veículos apontaram o inchaço da máquina pública na gestão comunista, o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão do Governo do Maranhão, chegou a defender o impacto na folha de pessoal, sob a justificativa de que essa medida iria aquecer a economia local. E deu no que deu.

Resta saber agora, o que fará Flávio Dino para tirar o Maranhão do quadro amplamente negativo ao qual se apresenta…

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