Cavalo selado

O mundo deve receber nas próximas semanas uma notícia de impacto para a economia de todos os países, com fortes influências também no Maranhão. Trata-se da inauguração da expansão do Canal do Panamá, que vai permitir a passagem do Pacífico para o Atlântico, e vise-versa, de navios de grande porte.

A obra é um avanço sem precedentes no transporte marítimo e no escoamento de mercadorias e produções entre praticamente todos os países do mundo, a custos bem reduzidos em relação aos que se pratica hoje.

E o Maranhão tem tudo para se beneficiar desta revolução no comércio mundial porque dispõe do porto mais profundo do Brasil, capaz de receber praticamente todos os navios de grande porte do mundo. É um cavalo selado que o Maranhão não pode deixar de montar.

Mas para o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), que tratou do tema em discurso na tribuna da Câmara, esta semana, o governo Flávio Dino (PCdoB) está criando obstáculos ao desenvolvimento do estado, que pode perder, a curto prazo, os benefícios deste projeto internacional grandioso.

Para Rocha, a política econômica de Dino, baseada em aumento de impostos e alíquotas altíssimas para circulação de mercadorias, afugenta investidores e ameaça a saúde financeira das empresas.

Além disso, segundo o deputado, os principais organismos de infraestrutura do país não veem com bons olhos a forma como o governo Dino comanda a empresa que administra o porto do Itaqui. Talvez, até por isso, já existam especulações de federalização da sua administração.

Da coluna Estado Maior

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