A presidente Dilma Rousseff (PT) foi notificada hoje pelo Senado Federal a respeito da admissibilidade do processo de impeachment, e acabou afastada do Governo por até 180 dias.
Logo em seguida, realizou um pronunciamento de cerca de 14 minutos no Palácio do Planalto, no qual classificou a decisão dos senadores de a “maior brutalidade que pode ser cometida contra um ser humano: a punição por um crime não cometido”.
Nesta ocasião, Dilma foi o tempo todo cercada por deputados federais, senadores, ministros, advogados e militantes do Partido dos Trabalhadores e de legendas da base do seu governo, que se posicionaram durante os últimos 6 meses contra o impeachment.
Apesar disso, foi notória e marcante a ausência do governador Flávio Dino (PCdoB), que na segunda-feira protagonizou, ao lado do deputado Waldir Maranhão (PP), uma das páginas mais cômicas – para não dizer trágicas -, da política nacional.
Dino não estava hoje em Brasília no momento mais difícil da vida política da aliada. Talvez para evitar maior desgaste junto ao presidente interino, Michel Temer. Para evitar maior exposição perante a mídia nacional. Não se sabe.
O que se sabe é que ele não estava hoje ao lado de Dilma.
E isso é até instigante…
Em nenhum momento a presidente fez referência a todo o esquema de corrupção que deu “sustentação” a seu governo e reeleição não se trata de uma injustiça é preciso que os políticos corruptos desse país saibam que os fins não podem justificar os meios já que sempre o escudo dos tais programas sociais para justificar e balizar toda a sujeira que se escondem nos porões do poder.