Em 2012, o então presidente da Embratur, Flávio Dino, (PCdoB), criou uma espécie de “consórcio de candidatos” a prefeito de São Luís, reunindo no mesmo grupo nomes como o do atual senador Roberto Rocha (PSB), do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), da deputada Eliziane Gama (PPS), do deputado Bira do Pindaré (então no PT), e do atual prefeito Edivaldo Júnior (hoje no PDT). Pelo projeto, aquele que reunisse as melhores condições de ser candidato seria apoiado por todos os demais.
Na teoria, a unidade era perfeita. Ocorre que a candidatura de Edivaldo Júnior já estava definida pelo menos seis meses antes, faltando apenas a definição do seu vice, que acabou ficando com Roberto Rocha, sob a condição de que todos o apoiariam ao Senado dois anos depois.
A descoberta da montagem antecipada da chapa gerou revolta nos demais candidatos. Eliziane e Tadeu acabaram saindo sozinhos e desde então mantiveram relação de amor e ódio com Flávio Dino, que acabou elegendo-se governador em 2014.
Agora, em 2016, após quatro anos em parceria político-administrativa, Dino anunciou ontem por intermédio de seu secretário de Articulação Política, Márcio Jerry um novo consórcio de candidatos em São Luís, tendo os mesmos Edivaldo, Eliziane e Bira do Pindaré como nomes “da base do Palácio” o deputado Eduardo Braide também foi incluído, após crítica da imprensa.
O desfecho do consórcio de candidatos já é conhecido por todos. O curioso é que, mesmo sabendo dele, todos os candidatos pareceram encantados, ontem, com o rótulo de “candidato do palácio”.
Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão
O importante é ter um apoio de pesa e existe um peso maior que o Governo do Estado?