Justiça manda empresa contratada por Castelo arcar com custos do VLT

VLT foi adquirido por João Castelo em 2012 e nunca foi utilizado
VLT foi adquirido por João Castelo em 2012 e nunca foi utilizado

O juiz de Direito Cícero Dias de Sousa Filho, titular da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, determinou hoje que a empresa Bom Sinal, que vendeu o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para a Prefeitura de São Luís na gestão João Castelo (PSDB), arque com os custos de manutenção do veículo e, ainda, pague o aluguel de um galpão onde os vagões estão sendo guardados desde 2013.

A decisão atende a um pedido da própria Prefeitura de São Luís, proposto em ação de improbidade administrativa protocolada pela Procuradoria Geral do Município. Além da própria Bom Sinal, foram acionados o ex-prefeito (hoje deputado federal) João Castelo e a Serveng Civilsan.

Além de garantir que o Município não seja mais responsável pelo pagamento do aluguel do galpão, o magistrado deu a senha de qual deve ser o seu entendimento em relação ao mérito da questão.

“A obra objeto da lide identificada como VLT (Veículo Leve sobre os Trilhos) […] está eivada de fortes indícios de irregularidades que maculam regularidade dos contratos, mormente, pelo prejuízo causado erário municipal por se tratar de uma obra que nunca se concretizou demonstrando sua inviabilidade”, destacou.

Cícero Dias também apontou um dos principais problemas do processo que resultou na compra dos vagões e na contratação da empresa para instalar os trilhos. “Foi constatado (sic) a ausência de projeto executivo adequado através do procedimento preparatório n.º 02/2013 aberto pela 29ª Promotoria Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa”, completou.

Para ele, a Bom Sinal foi conivente com uma obra nitidamente eleitoreira. “A empresa Bom Sinal Indústria e Comércio, como vendedora do VLT, diante da inexistênciade um planejamento executivo e orçamentário do Sistema-VLT, bem como a sua execução a poucos meses das eleições municipais de 2012, apontam, no mínimo, que foi conivente, com os graves indícios de ilicitudes alegadas na representação que somados ao abandono da obra logo após a derrota do gestor-demandado nas eleições, revelou intenção eleitoreira e inviabilizou a continuidade da obra pelo sucessor, sob pena de sua responsabilidade pelos atos”, finalizou, antes de conceder a liminar.

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4 comments

  1. Castelo me dá nojo, ainda bem que Edivaldo está conseguindo arrumar a bagunça que ele fez na cidade. Quem vai se dá mal é Eliziane que se debandeou pro lado dele. Nunca que vai ganhar nada. pensa que o povo é besta..

  2. Porque alguns prefeitos que cometem crimes vão presos e outros não. Essa João Castelo cometeu vários crimes na sua administração municipal e ainda foi eleito deputado federal. Coisas do Brasil. Acho que o prefeito atual de São Luís foi infeliz ao desprezar o VLT . Ele deveria cobrar da justiça a punição para o João Castelo e colocar esse Vlt para servir a população .

  3. Esse atual prefeito deveria usar esse vlt pra transportar aluno do terminal a universidade mais como e uma questão politica e não de interesse do povo.

  4. Isso é uma matéria [moderado]!!! Até o juiz [moderado]!!!! É arbitrário e até quem ñ entende de lei ele ñ pode obrigar a quem vendeu o volt arcar com aluguel de galpão para armazenagem.. [moderado]..

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