Alto clero, baixo clero…

A reunião do governador Flávio Dino com os seus oficiais da Assembleia Legislativa, na quarta-feira e na quinta-feira da semana que passou, evidenciou uma espécie de conceito de “sociedade de castas”, que há muito impera na política, mas nunca é admitida pelos políticos. Para Dino – assim como para outros detentores de poder -, as Casas Legislativas têm o seu pontificado, os cardeais, os bispos e o clero, dividido em alto, médio e baixo.

Para avaliar o desgaste de dois projetos antipáticos à população aprovados pela Assembleia, o governador chamou primeiro os cardeais do seu time, hoje representados pelos presidente e vice-presidente da Assembleia, deputados Humberto Coutinho (PDT) e Othelino Neto (PCdoB), respectivamente. Só depois chamou seus bispos, os líderes Rogério Cafeteira (PCdoB) e Rafael Leitoa (PSB).

Foi com seus cardeais que o governador definiu que era preciso preservar a elite política de sua base parlamentar do desgaste. Mas reconheceu também que era necessário ter alguém insistindo na defesa dos indefensáveis projetos. Para isso, foi preciso acionar os deputados Cabo Campos (DEM) e Júnior Verde (PRB), legítimos representantes do Baixo Clero.

Nem Campos, nem Verde conseguiram sucesso no convencimento de colegas e populares da qualidade dos projetos, mas cumpriram a missão ordenada pelo Alto Clero do seu grupo político. E mostraram mais uma vez que a casta comunista continua operando a pleno vapor.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

One comment

  1. Cabo campos é uma decepção monumental, come no prato sujo de Flávio Dino, meu irmão que é militar não pretende votar nele para reeleição, aliás quem tem deputado é o governador não a população maranhense que teve a infelicidade de elegê-los, mas isso tem remédio nas urnas.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *