O declínio na Saúde de São Luís

Na campanha de 2016, Edivaldo apontou melhorias na Saúde no seu programa eleitoral

O corte abrupto de R$ 2 milhões no investimento do Executivo Municipal no setor da Saúde de São Luís, denunciado pela Associação dos Médicos dos Socorrões (Amess), evidenciou mais uma vez o vazio no discurso de campanha do prefeito reeleito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

No período eleitoral do ano passado, Edivaldo prometia ampliar os investimentos na Saúde e realizar concurso público para o setor. Promessa essa, vale ressaltar, já não cumprida no seu primeiro mandato: 2013-2016.

O prefeito também prometia no discurso, a ampliação da parceria institucional com o Governo do Maranhão para atuação conjunta nas principais áreas da administração pública. E esse tema era repetido a cada entrevista concedida, a cada ato político, e a cada evento de campanha realizado na periferia da cidade.

Pouco mais de sete meses depois da reeleição, há a efetivação de mudanças, que segundo profissionais da saúde, podem levar o setor a um colapso em São Luís.

Demissão de profissionais de vários postos de trabalho do município; diminuição de plantonistas noturnos e de escalas de fins de semana em Unidades Mistas e de Pronto Atendimento – o que diminui a capacidade no atendimento ao público; modificação também na escala de plantão – que deixa de ser de 24 horas e passa a ser de 12 horas -, o que inevitavelmente prejudicará aqueles profissionais que precisam atuar em mais de um emprego para manter a estabilidade financeira; corte no investimento em mais de R$ 2 milhões, além do atraso de salários de alguns setores no segmento.

É inegável a constatação de um declínio no setor de Saúde de São Luís na gestão do pedetista.

O discurso do “novo e da mudança”, da “parceria institucional com o Governo do Estado” e da “revolução na administração pública”, ficou na campanha e não trouxe avanço para o setor.

A realidade é outra, e maltrata não só o profissional da Saúde, mas o usuário do serviço público na capital.

Lamentável.

6 comments

  1. Já está acontecendo a parceria entre governo e prefeitura em várias áreas, e acredito que a saúde também será um dos pontos onde ambos irão trabalhar forte para mudar essa situação. A prefeitura já tem realizado grandes trabalhos em prol da saúde e a prova disso é a premiação que recebeu pelo Hospital da Mulher.

  2. O único compromisso de Edivaldo é com o grupo político do qual faz parte o resto não o interessa, diminuir o número de médicos pode até ocasionaria morte de alguém por falta de profissionais, por que não tenta reduzir o número de cargos comissionados cuja as funções podem ser feitas por qualquer pessoa diferente de um médico, até nas escolas eu já dei a sugestão em escolas que tem um número ínfimo de alunos não precisa tantos administrativos nas secretarias, professores são imprescindíveis, esses estão em falta nas escolas, mas em jardins de infância porque tanta pessoas na limpeza, no Alberto Pinheiro jardim existem três para uma prédio minusculo, no Paulo Freire são cinco para um jardim cujo o número de alunos é baixo principalmente agora que sequer iniciaram as aulas, o Luís Martins no Monte Castelo quase nem mais alunos, sinceramente Edivaldo só não é pior porque políticos ruim é safra continua no Brasil

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