São Luís no foco

A recente informação de que pesquisas de intenção de votos não divulgadas apontavam para uma vantagem dos pré-candidatos Roseana Sarney (PMDB) e Eduardo Braide (PMN) sobre Flávio Dino (PMDB), em São Luís, levantaram, mais uma vez, a importância do principal colégio eleitoral nas eleições maranhenses.

A própria Roseana conviveu com o debate sobre São Luís ao longo dos seus quatro mandatos. A Ilha, sempre vista como rebelde, deu expressivas vitórias à peemedebista.
Vitórias maiúsculas.

Roseana elegeu-se no primeiro turno em 2010, com vitória ainda mais significativa por ter garantido à candidata do PMDB, também, 43% dos votos de São Luís, quase a metade do eleitorado da capital maranhense.

Roseana consolidou-se como liderança também na capital maranhense ao garantir quase a metade dos votos ludovicenses, mesmo tendo como concorrentes um candidato que já havia comandado a cidade por três mandatos – Jackson Lago (PDT) – e outro que havia disputado um segundo turno há apenas dois anos – Flávio Dino (PCdoB).

A presença de Braide nas cabeças do eleitorado ludovicense também não é surpresa, já que o deputado acaba de sair de uma surpreendente disputa pela Prefeitura, na qual saiu de 2% para um segundo turno em que só perdeu porque as máquinas do governo e da prefeitura operaram dia e noite contra sua candidatura.

Flávio Dino, portanto, mesmo no comando dessas máquinas, terá que se virar em 2018 para garantir percentual do eleitorado de São Luís que lhe garanta vitória. Porque os números mostram o contrário.

Da coluna Estado Maior, de O Estado do Maranhão

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