Roberto Rocha afirma que faz o trabalho que Flávio Dino deveria ter feito

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária.Em discurso, senador Roberto Rocha (PSB-MA).Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado.

O senador Roberto Rocha (PSB) afirmou, durante o seminário de recuperação dos rios, realizado em Caxias, que convidaria o Governo do Estado para que exerça a função de Executivo e se junte a ele no esforço de salvar os rios maranhenses.

Roberto Rocha falou a mais de 300 pessoas que está fazendo muito mais que sua função, como legislativo e assumindo as vezes de gestor do executivo estadual, por causa da ausência do da gestão Flávio Dino (PCdoB).

“Eu estou ultrapassando muito os limites da minha competência. A minha competência é legislar e fiscalizar. Mas eu sei que o povo do Maranhão, como o resto do povo brasileiro, quer muito mais de um parlamentar. Às vezes, um senador é confundido com um governador. Mas eu sou do poder legislativo. Quem tem o poder executivo é o governador, o prefeito ou o presidente. Mas a gente está fazendo ações executivas”, disse.

Rocha fez uma crítica às ações comunista, que ele classificou de “projeto de poder”. “Infelizmente os projetos que não são de estado, nem mesmo de governo, se transformam em projetos de poder. E aí, fazem com que, ao ganhar uma eleição, se esparrame tudo e se olhem não apenas a futura geração, mas a futura eleição. E é em razão de problemas de natureza política, na execução de obras para o Maranhão, que eu tive que buscar órgãos executivos do governo federal”, completou.

Roberto Rocha lembrou ainda que o rio Itapecuru nasce na cidade de Mirador e deságua em São Luís, portanto é um rio maranhense, não um rio federal. “Essa questão não é nossa, volto a dizer. O governo do estado do Maranhão está convidado para, se, assim desejar, participar desse esforço, que é o esforço, não de um senador, de um prefeito ou de uma pessoa. É o esforço de um estado que procura se levantar para, pela primeira vez, ouvir a voz dos rios, do jeito que tem a voz das ruas. Estamos ouvindo os rios, que pedem socorro. Então, se o governo do estado quiser sentar na mesa para poder contribuir, nós estamos de braços abertos, porque essa é uma política de estado”, finalizou.

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