Peça que provocou rompimento de adutora não fazia parte do projeto original

Acompanhei de longe ontem todo o imbróglio em torno do não funcionamento da Adutora Italuís e consequentemente os transtornos provocados à população da capital com a falta de água.

O que chamou a atenção, foi o fato de o governador Flávio ter sugerido a existência de um “rompimento estranho” e determinado a apuração por parte da Polícia Civil.

Haveria então a possibilidade de boicote político na concepção de uma obra desta envergadura?

Óbvio que não.

A culpa pelo rompimento da adutora e pela falta d’água é do Governo Flávio Dino.

A peça que rompeu, uma conexão em ‘Y’, não fazia parte do projeto original da adutora, iniciado na gestão anterior.

Foi uma decisão da atual gestão, mudar o projeto, e aditivar em mais de 25% os serviços. E foi justamente no trecho onde ocorreu a mudança do projeto que houve o rompimento.

Pelo projeto inicial, a nova adutora do Italuís passaria por baixo de uma ponte no Estreito dos Mosquitos. O governo Dino, no entanto, não concordou com essa ideia – uma vez que dificultaria a navegação de embarcações pelo local. Essa foi a tese utilizada.

Foi então que decidiu mandar fabricar a peça “Y”, para instalar em Periz de Baixo.

A conexão em “Y”, contudo, não suportou a pressão da água e rompeu.

Não houve boicote. Ocorreu um erro de ordem técnica, portanto. E tão somente.

Tentar jogar a culpa em terceiros é uma tolice e um oportunismo sem tamanho de Flávio Dino…

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