O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), reagiu a uma declaração do senador Sergio Moro (União) e disse que associar o Partido dos Trabalhadores (PT) ao Primeiro Comando da Capital (PCC) é “canalhice”.
Ele não citou o nome do ex-juiz federal, e disse que não há imunidade parlamentar para proteger “canalhice”.
“Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo. Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice”, escreveu em seu perfil no twitter.
Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato e que ganhou notoriedade depois de condenar e mandar para a cadeia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), citou o uso do nome “Lula Livre” num email associado ao PCC, segundo investigação da Polícia Federal (PF).
“Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?”, escreveu Moro no twitter.
Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo.
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) March 25, 2023
Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice.
Também reagiu
Além de Dino, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também reagiu. Ela afirmou que Moro “vive da mentira” e chamou o ex-juiz de “falso” por “tentar associar o crime ao PT”.
“O juiz parcial e suspeito, desmascarado e desmoralizado pelo STF, não tem autoridade para acusar ninguém”, escreveu no Twitter.
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