Gilberto Léda – A cidade de Imperatriz, segundo maior colégio eleitoral do Maranhão, vive uma situação inusitada.
O atual prefeito, Assis Ramos (União Brasil), casou-se no fim de semana, e encaminhou à Câmara Municipal expediente informando uma licença do mandato em virtude de uma viagem internacional de lua-de-mel.
Por conta disso, circulam na cidade informações de que o vice-prefeito, Alcemir Costa (Podemos), também teria deixado o país. Ele é candidato a vereador e, se assumisse, ficaria inelegível para a disputa deste ano.
O próximo na sequência seria o presidente da Câmara, vereador Alberto Sousa (PDT), que é candidato à reeleição e também não tem interesse em tomar posse como prefeito interino, pelo mesmo motivo de Costa. O pedetista também já teria deixado o Brasil.
Ao blog o vereador Ricardo Seidel explicou que o Legislativo municipal estuda primeiro a situação do vice, já que, diferentemente do prefeito, ele não teria informado aos parlamentares sobre sua possível saída do país.
Por analogia à regra estadual, quando o presidente da Assembleia não assume e é substituído pelo presidente do Tribunal de Justiça, há na cidade um debate sobre se um juiz eleitoral pode assumir essa responabilidade.
Há ainda em discussão no Parlamento, ainda, a possibilidade de alteração ao Regimento Interno da Casa, para que uma ordem de idade seja estabelecida como critério de sucessão, já que, aparentemente, nenhum membro da Mesa Diretora estaria disposto a ficar inelegível para figurar como gestor interino durante a ausência de Ramos.