Bancada maranhense: 11 votaram a favor da suspensão de ação penal contra Ramagem

Foto de Zeca Ribeiro / Agência Câmara
Foto de Zeca Ribeiro / Agência Câmara

Onze deputados federais que integram a bancada maranhense na Câmara Federal, votaram a favor da imediata suspensão de ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionada à tentativa de golpe de Estado, na qual está incluído o deputado Delegado Ramagem (PL-RJ). 

A matéria foi aprovada em Plenário por 315 votos a 143 e 4 abstenções na sessão desta quarta-feira (7). A sustação foi promulgada na forma da Resolução 18/25 pelo presidente da Casa, deputado Hugo Motta.

De um total de 18 deputados federais maranhenses, 11 foram favoráveis e apenas 3 contrários. Outros três estavam ausentes na apreciação e apenas um se absteve.

Abaixo, confira como votou cada deputado maranhense, por ordem alfabética.

Aluisio Mendes (Republicanos) – sim

Allan Garcês (PP) – sim

Amanda Gentil (PP) – ausente

Cléber Verde (MDB) – ausente

Detinha (PL) – sim

Duarte (PSB) – não

Fábio Macedo (Podemos) – sim

Hildo Rocha (MDB) – sim

Josimar de Maranhãozinho (PL) – sim

Josivaldo JP (PSD) – sim

Júnior Lourenço (PL) – sim

Juscelino Filho (União) – sim

Márcio Honaiser (PDT) – abstenção

Márcio Jerry (PCdoB) – não

Marreca Filho (PRD) – ausente

Pastor Gil (PL) – sim

Pedro Lucas (União) – sim

Rubens Pereira Júnior (PT) – não

O que diz o texto

O texto aprovado prevê que será “sustado o andamento da ação penal contida na Petição 12.100, em curso no STF, em relação a todos os crimes imputados”.

A redação da matéria provocou divergência entre os parlamentares, pois não especifica que a sustação do processo se refere ao deputado Delegado Ramagem, sendo que a ação engloba 8 acusados, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo anterior, Ramagem é um dos réus no processo de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele foi indicado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como um dos integrantes do “núcleo crucial” da trama por ter prestado suporte técnico, elaborando documentos para subsidiar ações de desinformação, especialmente em relação à segurança do sistema de votação eletrônico e à legitimidade das instituições responsáveis pelo processo eleitoral de 2022.

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